Brasil Real
BOLETIM INFORMATIVO DO CÍRCULO MONÁRQUICO DE BELO HORIZONTE Nº 10 MARÇO/2011
Visite nosso blog : http://monarquistasdeminasgerais.blogspot.comO Brasil e a revolução no mundo islâmico
Paulo Henrique Chaves (*)
A região hoje conflagrada do mundo islâmico vinha sendo caracterizada pela mídia como sendo cada vez mais povoada por barbudos de turbante que rezam em praças públicas e em corredores de aviões e, sobretudo, sempre prestes a se tornarem homens-bomba pela vitória final de Alá.
Essa mesma mídia nos apresenta agora esse mundo coalhado de jovens engajados com a democracia e com as liberdades vigentes no Grande Satã
ocidental, que manipulando o celular e as redes sociais como o
De início, as agitações pareciam típicas de uma transição. As ditaduras cairiam, convocar-se-iam eleições e tudo voltaria ao normal. Mas as areias do deserto costumam criar miragens: os novos governos não convencem e as minorias fundamentalistas ganham voz e vez nas
novas situações.
O Egito pisca o olho para o Irã e as fragatas dos aiatolás entram por primeira
vez no Mediterrâneo pelo Canal de Suez. Tunisianos, líbios e egípcios fogem do caos e inundam a ilha de Lampedusa, criando embaraço para o governo italiano, que não sabe como lidar com a situação.
Segundo a ONU, mais de 100 mil estran geiros já deixaram a Líbia.
Há ainda as conseqüências de ordem econômica. Da Líbia, pelo menos de
momento, não sairá mais petróleo. Seu preço disparou e a Arábia Saudita prometeu cobrir a lacuna da Líbia. Mas, segundo o jornal “Valor”, o colchão previsto para eventuais falhas no fornecimento de petróleo ficou no limite. Se algum outro produtor mediano suspender a produção, o Ocidente beirará o abismo. Na opinião do presidente russo Medvedev, a instabilidade veio para ficar, opinião compartilhada por muitos especialistas ocidentais.
Doente, o rei saudita volta a seu país com um plano de U$35 bilhões para evitar uma possível revolução no molde das havidas nos outros países. A Espanha – que importa 13% de seu petróleo da Líbia – já adotou medidas de racionamento e sugere adicionar biocombustíveis na gasolina.
Nesta hora, o etanol brasileiro desponta como uma tábua de salvação.
Os EUA, que hoje se opõem à entrada do nosso etanol, poderão amanhã mudar de atitude. Estaria chegando a nossa grande hora ?
O Brasil tornar-se-ia uma espécie de Arábia Saudita do combustível verde
renovável do século XXI?
Sobre essas reais perspectivas pairam também reais pesadelos.
Segundo o INCRA, 85,8 milhões de hectares de terras já foram despropriados para fins de Reforma Agrária e assentadas 924 mil famílias. Ou seja, uma enorme fatia do nosso território fica assim engessada, uma vez que os assentamentos, além de nada ou quase nada produzirem, só sobrevivem
devido às subvenções do governo.
A Providência nos concedeu terras em abundância. E a propriedade privada está tão amplamente disseminada de modo natural em todo o nosso território, que dispensaria o concurso do governo. Mas a este com sua canhestra Reforma Agrária se soma a zoeira de ONGs ambientalistas ou ligadas ao clero progressista que tentam bloquear a expansão de nossos canaviais.
Pois os “vermelhos” de ontem passam hoje por “verdes”. E
grande vítima. O arguto Talleyrand dizia: “Nada é menos aristocrático do que não ter fé”. É hora de fazermos um ato de fé na missão providencial do Brasil.
Voltemos os olhos para Nossa Senhora Aparecida, Rainha do Brasil, e, cheios de confiança, peçamos-Lhe que o Brasil vença, qualquer que seja a situação.
(*) Escritor e Jornalista
twitter, derrubam velhas ditaduras autocráticas.o Brasil é a suaLEIA TAMBÉM
Monarquia Jovem......... .........................................................................................pág 2
Perguntas e Respostas.............................................................................................pág 3
Noticias da Monarquia no Brasil e no Exterior........................................................pag 4
Pág. 2
MONARQUIA JOVEM
Sérgio Orlando Pires de Carvalho Júnior, Presidente do Grupo Jovem Monárquico, Economista pela UFMG, Pós
Graduado em Finanças e Tradutor Público Juramentado e Intérprete Comercial do Idioma Italiano.
O presidente do Círculo Monárquico de Minas Gerais, Dr. Mário Guerra abrilhantou a reunião com seus comentários, comparando o regime Monárquico à hierarquia familiar, algo que advém do direito natural. De
fato, o regime monárquico é a forma de governo que mais se assemelha à organização familiar, constituindo se uma reprodução da ordem familiar no âmbito da nação, e sendo, portanto, uma forma de governo mais legítima e orgânica em relação ao regime republicano. Os presentes foram unânimes em considerar o regime
monárquico como aquele que mais defende a moral e os bons costumes, pois representa um ponto de referência para toda a sociedade, tão aviltada face à crescente depreciação de tais valores.
Também foram levantados alguns dados emblemáticos acerca do período áureo que o Brasil vivenciou sob a égide da Monarquia, como a diferença entre os maiores e os menores salários pagos naquele período, que era de aproximadamente 12 vezes no Império e hoje chega a quase 100 vezes. A inflação praticamente não existia e a diplomacia brasileira era respeitada e freqüentemente solicitada a intermediar as principais contendas internacionais.
O Brasil era, por assim dizer, um país de Primeiro Mundo, ainda que essa terminologia tenha sido cunhada tempos depois, mas assim o podemos considerar tendo em vista o nível de bem estar social, o nível de renda per capita, de crescimento econômico, a grande diversificação da economia, entre outras situações que o país vivenciou durante esse período e que depois foram sendo pouco a pouco desconstruídas com o
advento da República.
Entre outras constatações da superioridade do regime monárquico, destaca-se que, dentre os quase 40 países com regime monárquico existentes, a grande maioria pertence ao chamado Primeiro Mundo, com
altíssimos níveis de desenvolvimento humano, de bem- estar social e de renda per capita. Por essa razão, os
presentes foram chamados a defender a Monarquia no seu meio social, no intuito de resgatar essa consciência da sociedade acerca dos benefícios que o regime monárquico pode propiciar ao país e que poderá ainda propiciar no futuro, caso a Monarquia seja restaurada!
1. Qual a melhor forma de governo?
- É indispensável que haja governo entre os homens?
Sim, é decorrência da própria natureza humana que os homens vivam em sociedade e que uns sejam governados pelos outros.
- Por que os homens devem viver em sociedade?
Porque assim o exigem suas próprias necessidades. São Tomás de Aquino explica que a natureza dotou os
animais de pelos, de couro ou de escamas para sua proteção; dotou-os de defesas – unhas, dentes, chifres – contra seus inimigos; ou pelo menos deu-lhes velocidade para fugirem deles.
O homem não dispõe desses recursos, mas dispõe da razão e das mãos. Fazendo uso da razão, consegue com as mãos suprir necessidades, não basta um só homem, ou mesmo um pequeno grupo de homens. É, pois, natural ao homem, viver em sociedade, e em sociedade numerosa.
Ademais, os animais conhecer, por instinto, aquilo que lhes é útil e nocivo; a ovelha naturalmente vê no lobo um inimigo, certos animais conhecem as ervas medicinais que lhes convêm, etc.
Essas coisas necessárias, o homem só na vida em comum as aprende. É verdade que, fazendo uso da razão,
muita coisa ele pode aprender por si. Mas é impossível adquirir de tal forma todos os conhecimentos indispensáveis para a vida. Por esse motivo, devem os homens viver em sociedade, ajudandose mutuamente. O fenômeno da palavra – própria ao homem – permite comunicar totalmente o pensamento. Os animais podem comunicar suas paixões de formas diversas, mas o dom da palavra inclina especialmente o homem ao convívio de seus semelhantes.
- Não seria possível uma sociedade humana sem governo?
Seria impossível. São Tomás explica que, sendo muitos os homens, e preocupando-se cada um do que lhe
convém, a multidão se desintegraria se não houvesse alguém com a preocupação de cuidar do bem comum,
assim como se desintegraria um corpo se não houvesse nele uma força coordenadora de todos os seus membros. Em todas as coisas que se destinam a um fim e que podem proceder de modos diversos, é necessário um dirigente que as conduza ao seu destino. Por exemplo, um veleiro só chega ao destino – ou seja, ao porto desejado – se o respectivo capitão o conduz, em meio a ventos que sopram em direções diversas. O homem, como ser racional, tem um fim rumo ao qual ordena sua vida e suas atividades. Mas
os diversos homens tendem de modos diferentes ao fim a que se propõem, e manifestam essa diversidade nas respectivas obras. Daí a necessidade de um governo.
- Mas se todos os homens procurarem retamente o que é do seu próprio bem, por que será preciso alguém mandar em todos? O bem comum não é a soma dos bens individuais?
Ensina São Tomás que o bem comum e o bem particular de uma pessoa “
no bem comum.
- A necessidade de governos não decorre exclusivamente da natureza corrompida do homem?
não diferem somente como o muito do pouco, mas por uma diferença formal”. O bem individual divide, o bem comum une, o primeiro tem uma força centrífuga, o segundo centrípeta. Assim, até mesmo quando o bem comum de uma sociedade é legítimo e igualmente são legítimos os bens dos indivíduos que compõem aquela sociedade, pode haver oposição entre estes e aquele. Ainda que os homens fossem perfeitos, seria preciso haver governo, pois cada qual cuidaria do que é seu – e nisso não adaria mal, note-se – antes de pensarDecorre da vontade e da sabedoria de Deus, que assim dispôs as coisas ao criá-las. Depois do Pecado Original, a autoridade é indispensável para corrigir as más inclinações dos homens, para fazê-los evitar o mal e praticar o bem. Ela tem, pois, uma função coercitiva e punitiva.
Entretanto, ainda que não tivesse havido o Pecado Original, no estado de inocência os homens seria desiguais, e uns seria governados por outros. A existência de autoridades, longe de ser um mal, é uma das perfeições postas por Deus em toda a sua obra.
- Como se deve entender o bem comum?
O bem comum tem dois aspectos: um menor, imanente e interno; e outro maior, transcendente e externo.
Uma analogia utilizada por São Tomás explica perfeitamente essa duplicidade de aspectos.
Um navio é bem dirigido por seu comandante se chega ileso ao porto desejado. A conservação do navio é o meio necessário para ele poder chegar ao fim. Mas não basta conservá-lo: se o navio permanecer intacto mas não chegar ao destino, o comandante não terá cumprido sua missão.
Assim também se dá com as sociedades. O bem comum imanente e interior da sociedade comporta diversos bens necessários aos cidadãos, como saúde, alimentos, conforto, cultura, virtude, etc. O bem comum transcendente e externo é Deus, princípio e fim de todo bem, para o Qual se deve ordenar a sociedade como o navio ao porto. Com efeito, diz São Tomás, “ virtuosamente, mas chegar à posse e ao gozo de Deus após ter vivido virtuosamente
Fonte:
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NOTICIAS DA MONARQUIA NO BRASIL E NO EXTERIOR
JOVEM MONARQUISTA, PARTICIPE DO MOVIMENTO JOVEM DA MONARQUIA
Faça um contato com Sérgio Orlando:31- 9303-4326 ou :
Le Monde, "ofereceu" algumas dicas ao presidente Sarkozy durante sua estadia na Grã-Bretanha. Uma delas era não usar óculos de sol na frente da rainha.
Charlotte Casiraghi é filha da princesa Carolina do Mônaco e do empresário milionário italiano Stefano . A Realeza na Europa tem status de celebridade. influência da mídia européia é tão grande a ponto de "orientar" o comportamento de chefes de Estado em eventuais visitas a monarcas. Em março deste ano, o jornal francês
Na verdade, no mundo inteiro é muito grande a atração que a Realeza exerce sobre as pessoas, agora, por exemplo, um dos filmes premiado pelo Oscar foi “O Discurso do Rei”, que narra acontecimentos do Rei Jorge VI, pai da atual Rainha da Inglaterra, Elizabeth I.
ACESSE O SITE DO PRÓ-MONARQUIA
Se você reside em Belo Horizonte ou está de passagem por aqui, venha tomar um café conosco e participar de agradável e descontraído encontro de Monarquistas.
Toda sexta- feira, das 10 às 11 horas:
- Local : Livraria e Cafeteria "Polastri"
Av. Bernardo Monteiro, 1022, Belo Horizonte (perto do Colégio Arnaldo)
JOVENS MONARQUISTAS EM BELO HORIZONTE
No dia 27 de fevereiro, os Jovens Monarquistas se encontraram mais uma vez em Belo Horizonte para uma reunião de trabalho. Abrindo a reunião, o Presidente do Movimento Jovem Sérgio Orlando, expôs os objetivos da organização. Explicou as vantagens que os países monarquistas levam sobre os demais paises, principalmente no tocante à renda e ao bem estar de seus habitantes. Comparou a diferença entre o maior e menor salário do Brasil com a mesma relação existente em países monarquistas, onde ficou evidenciada muito mais justiça para os povos que adotam a Monarquia. Ressaltou que os Jovens Monarquistas em nenhum momento pretendem promover ações revolucionárias ou político-partidárias. As ações dos Jovens
Monarquistas serão sempre voltadas para esclarecimento do povo sobre as vantagens da Monarquia sobre qualquer outro tipo de regime.
Em seguida, foi dada a palavra ao Presidente do CMBH Mário Guerra, que fez uma explanação sobre o tema “ O que é Monarquia” ?. O assunto foi amplamente debatido com todos os presentes, ficando claramente demonstrado o caráter natural do Regime Monárquico Parlamentarista, que é o mesmo que vigora em todas as famílias e em todas as empresas privadas.
Concluindo, os jovens discutiram e planejaram suas ações para os próximos dias.
-------------------
EXPEDIENTE
" Vive-se um momento em que a freqüência de críticas às pessoas do Governo é muito intensa. Todos criticam, mas quase ninguém propõe soluções. A causa da Monarquia-Parlamentar não pode se apoiar em lugar comum.
Os registros deixados pela história republicana demonstram que as causas atuais da insatisfação sempre existiram no regime. Falta a esse regime a
preciso que o regime seja o
Presidente
Diretor de Administração
Diretor de Comunicação
Diretor de Corregedoria
Diretor de Educação
Redator
Colaboradores : Almeida de Castro, José Arcanjo do Couto Bouzas, José Augusto Carvalho de
Souza, Luiz Gonzaga Sette, Marcus Soares Leão, Rodrigo Laender Ambrosi Najar, Paschoal Carrato Filho, Raymundo Lopes
: Mário de Lima Guerra: Pedro Henrique Viana Espeschit: Walter Gonçalves Taveira: Gilberto Madeira Peixoto: Célio Ayres: Prof. Pedro Henrique Viana EspeschitCarlos Aníbal de Almeida Fernandes, Frederico Augusto Telefone
: 9615-6710E-mail: novahistoria@imperialbras.com.brDIRETORIA
CAFÉ DOS MONARQUISTAS
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JOVENS MONARQUISTAS EM BELO
HORIZONTE
No dia 27 de fevereiro, os Jovens Monarquistas se encontraram mais
uma vez em Belo Horizonte para uma reunião de trabalho.
Abrindo a reunião, o Presidente do Movimento Jovem Sérgio Orlando,
expôs os objetivos da organização. Explicou as vantagens que os
países monarquistas levam sobre os demais paises, principalmente no
tocante à renda e ao bem estar de seus habitantes. Comparou a
diferença entre o maior e menor salário do Brasil com a mesma relação
existente em países monarquistas, onde ficou evidenciada muito mais
justiça para os povos que adotam a Monarquia. Ressaltou que os Jovens
Monarquistas em nenhum momento pretendem promover ações
revolucionárias ou político-partidárias. As ações dos Jovens
Monarquistas serão sempre voltadas para esclarecimento do povo
sobre as vantagens da Monarquia sobre qualquer outro tipo de regime.
Em seguida, foi dada a palavra ao Presidente do CMBH Mário Guerra,
que fez uma explanação sobre o tema “ O que é Monarquia” ?. O
assunto foi amplamente debatido com todos os presentes, ficando
claramente demonstrado o caráter natural do Regime Monárquico
Parlamentarista, que é o mesmo que vigora em todas as famílias e em
todas as empresas privadas.
Concluindo, os jovens discutiram e planejaram suas ações para os
próximos dias.
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EXPEDIENTE
"Brasil Real" - Boletim Informativo do
Círculo Monárquico de Belo Horizonte - CMBH
LINHA EDITORIAL: A linha de conduta seguida pelo CMBH em suas
comunicações evita críticas às pessoas, concentrando-as ao regime
republicano, causa maior das insatisfações.
Vive-se um momento em que a freqüência de críticas às pessoas do
Governo é muito intensa. Todos criticam, mas quase ninguém propõe
soluções. A causa da Monarquia-Parlamentar não pode se apoiar em
lugar comum.
Os registros deixados pela história republicana demonstram que as
causas atuais da insatisfação sempre existiram no regime. Falta a esse
regime a Moral Monárquica e esta é só disponível através de um Quarto
Poder descomprometido com o materialismo, especialmente por ser
vitalício e hereditário. Para tanto, não bastaria o Parlamentarismo, é
preciso que o regime seja o Monárquico-Parlamentar.
DIRETORIA
Presidente: Mário de Lima Guerra
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Diretor de Educação: Célio Ayres
Redator: Prof. Pedro Henrique Viana Espeschit
Colaboradores: Carlos Aníbal de Almeida Fernandes, Frederico Augusto
Almeida de Castro, José Arcanjo do Couto Bouzas, José Augusto Carvalho de
Souza, Luiz Gonzaga Sette, Marcus Soares Leão, Rodrigo Laender Ambrosi
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E-mail: novahistoria@imperialbras.com.br