sexta-feira, 25 de março de 2011

Boletim Real nº 10



Brasil Real
BOLETIM INFORMATIVO DO CÍRCULO MONÁRQUICO DE BELO HORIZONTE Nº 10 MARÇO/2011
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 O Brasil e a revolução no mundo islâmico

Paulo Henrique Chaves (*)

A região hoje conflagrada do mundo islâmico vinha sendo caracterizada pela mídia como sendo cada vez mais povoada por barbudos de turbante que rezam em praças públicas e em corredores de aviões e, sobretudo, sempre prestes a se tornarem homens-bomba pela vitória final de Alá.
Essa mesma mídia nos apresenta agora esse mundo coalhado de jovens engajados com a democracia e com as liberdades vigentes no Grande Satã
ocidental, que manipulando o celular e as redes sociais como o
De início, as agitações pareciam típicas de uma transição. As ditaduras cairiam, convocar-se-iam eleições e tudo voltaria ao normal. Mas as areias do deserto costumam criar miragens: os novos governos não convencem e as minorias fundamentalistas ganham voz e vez nas
novas situações.
O Egito pisca o olho para o Irã e as fragatas dos aiatolás entram por primeira
vez no Mediterrâneo pelo Canal de Suez. Tunisianos, líbios e egípcios fogem do caos e inundam a ilha de Lampedusa, criando embaraço para o governo italiano, que não sabe como lidar com a situação.
Segundo a ONU, mais de 100 mil estran geiros já deixaram a Líbia.
Há ainda as conseqüências de ordem econômica. Da Líbia, pelo menos de
momento, não sairá mais petróleo. Seu preço disparou e a Arábia Saudita prometeu cobrir a lacuna da Líbia. Mas, segundo o jornal “Valor”, o colchão previsto para eventuais falhas no fornecimento de petróleo ficou no limite. Se algum outro produtor mediano suspender a produção, o Ocidente beirará o abismo. Na opinião do presidente russo Medvedev, a instabilidade veio para ficar, opinião compartilhada por muitos especialistas ocidentais.
Doente, o rei saudita volta a seu país com um plano de U$35 bilhões para evitar uma possível revolução no molde das havidas nos outros países. A Espanha – que importa 13% de seu petróleo da Líbia – já adotou medidas de racionamento e sugere adicionar biocombustíveis na gasolina.
Nesta hora, o etanol brasileiro desponta como uma tábua de salvação.
Os EUA, que hoje se opõem à entrada do nosso etanol, poderão amanhã mudar de atitude. Estaria chegando a nossa grande hora ?
O Brasil tornar-se-ia uma espécie de Arábia Saudita do combustível verde
renovável do século XXI?
Sobre essas reais perspectivas pairam também reais pesadelos.
Segundo o INCRA, 85,8 milhões de hectares de terras já foram despropriados para fins de Reforma Agrária e assentadas 924 mil famílias. Ou seja, uma enorme fatia do nosso território fica assim engessada, uma vez que os assentamentos, além de nada ou quase nada produzirem, só sobrevivem
devido às subvenções do governo.
A Providência nos concedeu terras em abundância. E a propriedade privada está tão amplamente disseminada de modo natural em todo o nosso território, que dispensaria o concurso do governo. Mas a este com sua canhestra Reforma Agrária se soma a zoeira de ONGs ambientalistas ou ligadas ao clero progressista que tentam bloquear a expansão de nossos canaviais.
Pois os “vermelhos” de ontem passam hoje por “verdes”. E
grande vítima. O arguto Talleyrand dizia: “Nada é menos aristocrático do que não ter fé”. É hora de fazermos um ato de fé na missão providencial do Brasil.
Voltemos os olhos para Nossa Senhora Aparecida, Rainha do Brasil, e, cheios de confiança, peçamos-Lhe que o Brasil vença, qualquer que seja a situação.

(*) Escritor e Jornalista
twitter, derrubam velhas ditaduras autocráticas.o Brasil é a sua


LEIA TAMBÉM

Monarquia Jovem......... .........................................................................................pág 2
Perguntas e Respostas.............................................................................................pág 3
Noticias da Monarquia no Brasil e no Exterior........................................................pag 4

Pág. 2
MONARQUIA JOVEM

Sérgio Orlando Pires de Carvalho Júnior, Presidente do Grupo Jovem Monárquico, Economista pela UFMG, Pós
Graduado em Finanças e Tradutor Público Juramentado e Intérprete Comercial do Idioma Italiano.

O presidente do Círculo Monárquico de Minas Gerais, Dr. Mário Guerra abrilhantou a reunião com seus comentários, comparando o regime Monárquico à hierarquia familiar, algo que advém do direito natural. De
fato, o regime monárquico é a forma de governo que mais se assemelha à organização familiar, constituindo se uma reprodução da ordem familiar no âmbito da nação, e sendo, portanto, uma forma de governo mais legítima e orgânica em relação ao regime republicano. Os presentes foram unânimes em considerar o regime
monárquico como aquele que mais defende a moral e os bons costumes, pois representa um ponto de referência para toda a sociedade, tão aviltada face à crescente depreciação de tais valores.
Também foram  levantados alguns dados emblemáticos acerca do período áureo que o Brasil vivenciou sob a égide da Monarquia, como a diferença entre os maiores e os menores salários pagos naquele período, que era de aproximadamente 12 vezes no Império e hoje chega a quase 100 vezes. A inflação praticamente não existia e a diplomacia brasileira era respeitada e freqüentemente solicitada a intermediar as principais contendas internacionais.
O Brasil era, por assim dizer, um país de Primeiro Mundo, ainda que essa terminologia tenha sido cunhada tempos depois, mas assim o podemos considerar tendo em vista o nível de bem estar social, o nível de renda per capita, de crescimento econômico, a grande diversificação da economia, entre outras situações que o país vivenciou durante esse período e que depois foram sendo pouco a pouco desconstruídas com o
advento da República.
Entre outras constatações da superioridade do regime monárquico, destaca-se que, dentre os quase 40 países com regime monárquico existentes, a grande maioria pertence ao chamado Primeiro Mundo, com
altíssimos níveis de desenvolvimento humano, de bem- estar social e de renda per capita. Por essa razão, os
presentes foram chamados a defender a Monarquia no seu meio social, no intuito de resgatar essa consciência da sociedade acerca dos benefícios que o regime monárquico pode propiciar ao país e que poderá ainda propiciar no futuro, caso a Monarquia seja restaurada!


1. Qual a melhor forma de governo?
- É indispensável que haja governo entre os homens?
Sim, é decorrência da própria natureza humana que os homens vivam em sociedade e que uns sejam governados pelos outros.
- Por que os homens devem viver em sociedade?
Porque assim o exigem suas próprias necessidades. São Tomás de Aquino explica que a natureza dotou os
animais de pelos, de couro ou de escamas para sua proteção; dotou-os de defesas – unhas, dentes, chifres – contra seus inimigos; ou pelo menos deu-lhes velocidade para fugirem deles.
O homem não dispõe desses recursos, mas dispõe da razão e das mãos. Fazendo uso da razão, consegue com as mãos suprir necessidades, não basta um só homem, ou mesmo um pequeno grupo de homens. É, pois, natural ao homem, viver em sociedade, e em sociedade numerosa.
Ademais, os animais conhecer, por instinto, aquilo que lhes é útil e nocivo; a ovelha naturalmente vê no lobo um inimigo, certos animais conhecem as ervas medicinais que lhes convêm, etc.
Essas coisas necessárias, o homem só na vida em comum as aprende. É verdade que, fazendo uso da razão,
muita coisa ele pode aprender por si. Mas é impossível adquirir de tal forma todos os conhecimentos indispensáveis para a vida. Por esse motivo, devem os homens viver em sociedade, ajudandose mutuamente. O fenômeno da palavra – própria ao homem – permite comunicar totalmente o pensamento. Os animais podem comunicar suas paixões de formas diversas, mas o dom da palavra inclina especialmente o homem ao convívio de seus semelhantes.
- Não seria possível uma sociedade humana sem governo?
Seria impossível. São Tomás explica que, sendo muitos os homens, e preocupando-se cada um do que lhe
convém, a multidão se desintegraria se não houvesse alguém com a preocupação de cuidar do bem comum,
assim como se desintegraria um corpo se não houvesse nele uma força coordenadora de todos os seus membros. Em todas as coisas que se destinam a um fim e que podem proceder de modos diversos, é necessário um dirigente que as conduza ao seu destino. Por exemplo, um veleiro só chega ao destino – ou seja, ao porto desejado – se o respectivo capitão o conduz, em meio a ventos que sopram em direções diversas. O homem, como ser racional, tem um fim rumo ao qual ordena sua vida e suas atividades. Mas
os diversos homens tendem de modos diferentes ao fim a que se propõem, e manifestam essa diversidade nas respectivas obras. Daí a necessidade de um governo.
- Mas se todos os homens procurarem retamente o que é do seu próprio bem, por que será preciso alguém mandar em todos? O bem comum não é a soma dos bens individuais?
Ensina São Tomás que o bem comum e o bem particular de uma pessoa “
no bem comum.
- A necessidade de governos não decorre exclusivamente da natureza corrompida do homem?
não diferem somente como o muito do pouco, mas por uma diferença formal”. O bem individual divide, o bem comum une, o primeiro tem uma força centrífuga, o segundo centrípeta. Assim, até mesmo quando o bem comum de uma sociedade é legítimo e igualmente são legítimos os bens dos indivíduos que compõem aquela sociedade, pode haver oposição entre estes e aquele. Ainda que os homens fossem perfeitos, seria preciso haver governo, pois cada qual cuidaria do que é seu – e nisso não adaria mal, note-se – antes de pensar
Decorre da vontade e da sabedoria de Deus, que assim dispôs as coisas ao criá-las. Depois do Pecado Original, a autoridade é indispensável para corrigir as más inclinações dos homens, para fazê-los evitar o mal e praticar o bem. Ela tem, pois, uma função coercitiva e punitiva.
Entretanto, ainda que não tivesse havido o Pecado Original, no estado de inocência os homens seria desiguais, e uns seria governados por outros. A existência de autoridades, longe de ser um mal, é uma das perfeições postas por Deus em toda a sua obra.
- Como se deve entender o bem comum?
O bem comum tem dois aspectos: um menor, imanente e interno; e outro maior, transcendente e externo.
Uma analogia utilizada por São Tomás explica perfeitamente essa duplicidade de aspectos.
Um navio é bem dirigido por seu comandante se chega ileso ao porto desejado. A conservação do navio é o meio necessário para ele poder chegar ao fim. Mas não basta conservá-lo: se o navio permanecer intacto mas não chegar ao destino, o comandante não terá cumprido sua missão.
Assim também se dá com as sociedades. O bem comum imanente e interior da sociedade comporta diversos bens necessários aos cidadãos, como saúde, alimentos, conforto, cultura, virtude, etc. O bem comum transcendente e externo é Deus, princípio e fim de todo bem, para o Qual se deve ordenar a sociedade como o navio ao porto. Com efeito, diz São Tomás, “ virtuosamente, mas chegar à posse e ao gozo de Deus após ter vivido virtuosamente

Fonte:

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NOTICIAS DA MONARQUIA NO BRASIL E NO EXTERIOR

JOVEM MONARQUISTA, PARTICIPE DO MOVIMENTO JOVEM DA MONARQUIA

Faça um contato com Sérgio Orlando:31- 9303-4326 ou :
  Le Monde, "ofereceu" algumas dicas ao presidente Sarkozy durante sua estadia na Grã-Bretanha. Uma delas era não usar óculos de sol na frente da rainha.
Charlotte Casiraghi é filha da princesa Carolina do Mônaco e do empresário milionário italiano Stefano . A Realeza na Europa tem status de celebridade. influência da mídia européia é tão grande a ponto de "orientar" o comportamento de chefes de Estado em eventuais visitas a monarcas. Em março deste ano, o jornal francês
Na verdade, no mundo inteiro é muito grande a atração que a Realeza exerce sobre as pessoas, agora, por exemplo, um dos filmes premiado pelo Oscar foi “O Discurso do Rei”, que narra acontecimentos do Rei Jorge VI, pai da atual Rainha da Inglaterra, Elizabeth I.


ACESSE O SITE DO PRÓ-MONARQUIA
 
Se você reside em Belo Horizonte ou está de passagem por aqui, venha tomar um café conosco e participar de agradável e descontraído encontro de Monarquistas.

Toda sexta- feira, das 10 às 11 horas:
- Local : Livraria e Cafeteria "Polastri"
Av. Bernardo Monteiro, 1022, Belo Horizonte (perto do Colégio Arnaldo)
JOVENS MONARQUISTAS EM BELO HORIZONTE

No dia 27 de fevereiro, os Jovens Monarquistas se encontraram mais uma vez em Belo Horizonte para uma reunião de trabalho. Abrindo a reunião, o Presidente do Movimento Jovem Sérgio Orlando, expôs os objetivos da organização. Explicou as vantagens que os países monarquistas levam sobre os demais paises, principalmente no tocante à renda e ao bem estar de seus habitantes. Comparou a diferença entre o maior e menor salário do Brasil com a mesma relação existente em países monarquistas, onde ficou evidenciada muito mais justiça para os povos que adotam a Monarquia. Ressaltou que os Jovens Monarquistas em nenhum momento pretendem promover ações revolucionárias ou político-partidárias. As ações dos Jovens
Monarquistas serão sempre voltadas para esclarecimento do povo sobre as vantagens da Monarquia sobre qualquer outro tipo de regime.
Em seguida, foi dada a palavra ao Presidente do CMBH Mário Guerra, que fez uma explanação sobre o tema “ O que é Monarquia” ?. O assunto foi amplamente debatido com todos os presentes, ficando claramente demonstrado o caráter natural do Regime Monárquico Parlamentarista, que é o mesmo que vigora em todas as famílias e em todas as empresas privadas.
Concluindo, os jovens discutiram e planejaram suas ações para os próximos dias.

-------------------
EXPEDIENTE
" Vive-se um momento em que a freqüência de críticas às pessoas do Governo é muito intensa. Todos criticam, mas quase ninguém propõe soluções. A causa da Monarquia-Parlamentar não pode se apoiar em lugar comum.
Os registros deixados pela história republicana demonstram que as causas atuais da insatisfação sempre existiram no regime. Falta a esse regime a
preciso que o regime seja o
 
Presidente
Diretor de Administração
Diretor de Comunicação
Diretor de Corregedoria
Diretor de Educação
Redator
Colaboradores : Almeida de Castro, José Arcanjo do Couto Bouzas, José Augusto Carvalho de
Souza, Luiz Gonzaga Sette, Marcus Soares Leão, Rodrigo Laender Ambrosi Najar, Paschoal Carrato Filho, Raymundo Lopes
: Mário de Lima Guerra: Pedro Henrique Viana Espeschit: Walter Gonçalves Taveira: Gilberto Madeira Peixoto: Célio Ayres: Prof. Pedro Henrique Viana EspeschitCarlos Aníbal de Almeida Fernandes, Frederico Augusto
Telefone
: 9615-6710E-mail: novahistoria@imperialbras.com.br

DIRETORIA
Brasil Real" - Boletim Informativo do Círculo Monárquico de Belo Horizonte - CMBH LINHA EDITORIAL: A linha de conduta seguida pelo CMBH em suas comunicações evita críticas às pessoas, concentrando-as ao regime republicano, causa maior das insatisfações.Moral Monárquica e esta é só disponível através de um Quarto Poder descomprometido com o materialismo, especialmente por ser vitalício e hereditário. Para tanto, não bastaria o Parlamentarismo, é Monárquico-Parlamentar.

CAFÉ DOS MONARQUISTAS


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venha tomar um café conosco e participar de agradável e descontraído 
encontro de Monarquistas.



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Av. Bernardo Monteiro, 1022, Belo Horizonte
(perto do Colégio Arnaldo)

JOVENS MONARQUISTAS EM BELO 
HORIZONTE

No dia 27 de fevereiro, os Jovens Monarquistas se encontraram mais 
uma vez em Belo Horizonte para uma reunião de trabalho.

Abrindo a reunião, o Presidente do Movimento Jovem Sérgio Orlando,  
expôs os objetivos da organização. Explicou as vantagens que os
países monarquistas levam sobre os demais paises, principalmente no
tocante à renda e ao bem estar de seus habitantes. Comparou a 
diferença entre o maior e menor salário do Brasil com a mesma relação 
existente em países monarquistas, onde ficou evidenciada muito mais 
justiça para os povos que adotam a Monarquia. Ressaltou que os Jovens 
Monarquistas em nenhum momento pretendem promover ações 
revolucionárias ou político-partidárias. As ações dos Jovens 
Monarquistas serão sempre voltadas para esclarecimento do povo 
sobre as vantagens da Monarquia sobre qualquer outro tipo de regime.

Em seguida, foi dada a palavra ao Presidente do CMBH Mário Guerra, 
que fez uma explanação sobre o tema “ O que é Monarquia” ?. O 
assunto foi amplamente debatido com todos os presentes, ficando 
claramente demonstrado o caráter natural do Regime Monárquico 
Parlamentarista, que é o mesmo que vigora em todas as famílias e em 
todas as empresas privadas.

Concluindo, os jovens discutiram e planejaram suas ações para os 
próximos dias.

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EXPEDIENTE
"Brasil Real" - Boletim Informativo do
Círculo Monárquico de Belo Horizonte - CMBH
LINHA EDITORIAL: A linha de conduta seguida pelo CMBH em suas 
comunicações evita críticas às pessoas, concentrando-as ao regime 
republicano, causa maior das insatisfações.
Vive-se um momento em que a freqüência de críticas às pessoas do 
Governo é muito intensa. Todos criticam, mas quase ninguém propõe 
soluções. A causa da Monarquia-Parlamentar não pode se apoiar em 
lugar comum.
Os registros deixados pela história republicana demonstram que as 
causas atuais da insatisfação sempre existiram no regime. Falta a esse 
regime a Moral Monárquica e esta é só disponível através de um Quarto 
Poder descomprometido com o materialismo, especialmente por ser 
vitalício e hereditário. Para tanto, não bastaria o Parlamentarismo, é 
preciso que o regime seja o Monárquico-Parlamentar.

DIRETORIA

Presidente: Mário de Lima Guerra
Diretor de Administração: Pedro Henrique Viana Espeschit
Diretor de Comunicação: Walter Gonçalves Taveira
Diretor de Corregedoria: Gilberto Madeira Peixoto
Diretor de Educação: Célio Ayres
Redator: Prof. Pedro Henrique Viana Espeschit
Colaboradores: Carlos Aníbal de Almeida Fernandes, Frederico Augusto
Almeida de Castro, José Arcanjo do Couto Bouzas, José Augusto Carvalho de
Souza, Luiz Gonzaga Sette, Marcus Soares Leão, Rodrigo Laender Ambrosi
Najar, Paschoal Carrato Filho, Raymundo Lopes.
Telefone: 9615-6710
E-mail: novahistoria@imperialbras.com.br

TEORIA DAS JANELAS PARTIDAS


Texto baseado no livro “Broken Windows”, de James Q. Wilson e George L. Kelling.
 
Em 1969, na Universidade de Stanford (EUA), o Prof. Phillip Zimbardo realizou uma experiência de psicologia social. Deixou duas viaturas abandonadas na via pública, duas viaturas idênticas, da mesma marca, modelo e até cor. Uma deixou em Bronx, na altura uma zona pobre e conflituosa de Nova York e a outra em Palo Alto, uma zona rica e tranquila da Califórnia.
Duas viaturas idênticas abandonadas, dois bairros com populações muito diferentes e uma equipa de especialistas em psicologia social estudando as condutas das pessoas em cada sítio.
Resultou que a viatura abandonada em Bronx começou a ser vandalizada em poucas horas. Perdeu as rodas, o motor, os espelhos, o rádio, etc. Levaram tudo o que fosse aproveitável e aquilo que não puderam levar, destruíram. Contrariamente, a viatura abandonada em Palo Alto manteve-se intacta.
É comum atribuir à pobreza as causas de delito.
Atribuição em que coincidem as posições ideológicas mais conservadoras, (da direita e esquerda). Contudo, a experiência em questão não terminou aí, quando a viatura abandonada em Bronx já estava desfeita e a de Palo Alto estava há uma semana impecável, os investigadores partiram um vidro do automóvel de Palo Alto.
O resultado foi que se desencadeou o mesmo processo que o de Bronx, e o roubo, a violência e o vandalismo reduziram o veículo ao mesmo estado que o do bairro pobre.
Por que que o vidro partido na viatura abandonada num bairro supostamente seguro, é capaz de disparar todo um processo delituoso?
Não se trata de pobreza. Evidentemente é algo que tem que ver com a psicologia humana e com as relações sociais.
Um vidro partido numa viatura abandonada transmite uma ideia de deterioração, de desinteresse, de despreocupação que vai quebrar os códigos de convivência, como de ausência de lei, de normas, de regras, como que vale tudo. Cada novo ataque que a viatura sofre reafirma e multiplica essa ideia, até que a escalada de atos cada vez piores, se torna incontrolável, desembocando numa violência irracional.
Em experiências posteriores (James Q. Wilson e George Kelling), desenvolveram a ‘Teoria das Janelas Partidas’, a mesma que de um ponto de vista criminalístico, conclui que o delito é maior nas zonas onde o descuido, a sujidade, a desordem e o maltrato são maiores.
Se se parte um vidro de uma janela de um edifício e ninguém o repara, muito rapidamente estarão partidos todos os demais. Se uma comunidade exibe sinais de deterioração e isto parece não importar a ninguém, então ali se gerará o delito.
Se se cometem ‘pequenas faltas’ (estacionar-se em lugar proibido, exceder o limite de velocidade ou passar-se um semáforo vermelho) e as mesmas não são sancionadas, então começam as faltas maiores e logo delitos cada vez mais graves. Se se permitem atitudes violentas como algo normal no desenvolvimento das crianças, o padrão de desenvolvimento será de maior violência quando estas pessoas forem adultas.
Se os parques e outros espaços públicos deteriorados são progressivamente abandonados pela maioria das pessoas (que deixa de sair das suas casas por temor aos gangs), estes mesmos espaços abandonados pelas pessoas são progressivamente ocupados pelos delinquentes.
A Teoria das Janelas Partidas foi aplicada pela primeira vez em meados da década de 80 no metro de Nova York, o qual se havia convertido no ponto mais perigoso da cidade. Começou-se por combater as pequenas transgressões: graffitis deteriorando o lugar, sujeira das estações, ebriedade entre o público, evasões ao pagamento de passagem, pequenos roubos e desordens. Os resultados foram evidentes. Começando pelo pequeno conseguiu-se fazer do metro um lugar seguro.
Posteriormente, em 1994, Rudolph Giuliani, prefeito de Nova York, baseado na Teoria das Janelas Partidas e na experiência do metro, impulsionou uma política de ‘Tolerância Zero’.
A estratégia consistia em criar comunidades limpas e ordenadas, não permitindo transgressões à Lei e às normas de convivência urbana. O resultado prático foi uma enorme redução de todos os índices criminais da cidade de Nova York.
A expressão ‘Tolerância Zero’ soa a uma espécie de solução autoritária e repressiva, mas o seu conceito principal é muito mais a prevenção e promoção de condições sociais de segurança. Não se trata de linchar o delinquente, nem da prepotência da polícia, de fato, a respeito dos abusos de autoridade deve também aplicar-se a tolerância zero.
Não é tolerância zero em relação à pessoa que comete o delito, mas tolerância zero em relação ao próprio delito.
Trata-se de criar comunidades limpas, ordenadas, respeitosas da lei e dos códigos básicos da convivência social humana.

Boletim Real nº 09

     Brasil  Real
Ano 1   BOLETIM INFORMATIVO DO CÍRCULO MONÁRQUICO  DE BELO HORIZONTE        03      JUNHO/2010
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PRÍNCIPE DOM BERTRAND: 70º ANIVERSÁRIO

Nelson Ramos Barretto

O Nacional Club de São Paulo, localizado no aprazível bairro do Pacaembu, foi palco no dia 2 de fevereiro último das homenagens prestadas a S.A.I.R. Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Príncipe Imperial do Brasil, por ocasião de seu 70º aniversário. Os responsáveis pela iniciativa foram os movimentos Pró Monarquia e Paz no Campo.

O jantar, no salão nobre, foi precedido de cocktail servido aos 200 participantes, distribuídos em animadas rodas. Durante a entrada foi projetado um audiovisual sobre o aguerrido Príncipe, que desde os bancos da Faculdade de Direito do Largo São Francisco vem se destacando em defender o Brasil das influências deletérias do socialismo e do comunismo.

À sobremesa, enquanto os convivas saboreavam um vacherin de frutas, o presidente do Nacional Club falou da honra que representava receber Dom Bertrand de Orleans e Bragança naquele ambiente que já homenageara as rainhas Silvia da Suécia e Elisabeth da Inglaterra.

Coube ao jovem advogado Luiz Henrique Dezem Ramos, oriundo de família ligada às labutas do campo no oeste paranaense, narrar a atuação do Príncipe Dom Bertrand à frente do movimento Paz no Campo na defesa da agropecuária nacional.

Ressaltou o orador a ação bem coordenada das campanhas feitas por Paz no Campo na Internet, através das quais milhares de lutadores ideológicos são acionados por simples teclas de computador para sucessivas tomadas de posição – reportagens, livros, artigos, entrevistas – que vêm se desenrolando no País, muitas delas com repercussão em todo o orbe.
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Para o Dr. Dezem Ramos, não obstante a agropecuária representar um dos fundamentos de nossa economia, vem ela recebendo golpes contumazes desfechados pela sanha socialista. Para cada golpe, um contragolpe de Paz no Campo com campanhas, publicações e livros nunca refutados. Assim ocorre com a ameaça do MST, ameaça quilombola, ameaça indígena, ameaça ambientalista, ameaça dos “índices de produtividade”, além da ameaça feita a propósito da mentira do “trabalho escravo”.




         Pelo Pró Monarquia discursou o Dr. Frederico Straub, que evocou os tempos de sua juventude na “Turma do Príncipe” na Faculdade de Direito. Lembrou os diversos episódios da luta de Dom Bertrand em defesa do sagrado direito de propriedade, contra a infiltração socialista da época.
Falando pelo Instituto Plinio Correa de Oliveira, o Dr. José Carlos Sepúlveda da Fonseca salientou as múltiplas facetas da personalidade de Dom Bertrand: amigo leal, nobreza de Príncipe e filho devoto da Santa Igreja Católica Apostólica Romana.
A noite foi coroada com comoventes palavras de Dom Bertrand. Agradeceu ele, em primeiro lugar, a Deus Nosso Senhor e a Sua Mãe Santíssima pelos dons e graças recebidos em sua vida; a seu pai, o Príncipe Dom Pedro Henrique, pela educação e exemplo de que um verdadeiro príncipe deve estar sempre na frente de batalha em defesa de sua pátria. E também pelo fato de seu augusto genitor lhe ter apresentado o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, a quem se congregou na luta pelos ideais da Civilização Cristã.
Agradeceu, por fim, a todos os amigos monarquistas e participantes, conclamando-os a multiplicar esforços na defesa desse ideal de grandeza. Às palmas finais se seguiram os cumprimentos. Todos queriam fazer prolongar aquela noite e tirar uma foto junto ao príncipe homenageado.



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O MUSEU DA MEMÓRIA DO JUDICIÁRIO MINEIRO

No dia 09 de novembro de 1988, através da Resolução 108/88, foi criada a Memória do Judiciário Mineiro (Mejud). No discurso de sua inauguração, em 29 de novembro daquele ano, o Presidente Desembargador Carvalho Pereira afirmou que  a Mejud seria um testemunho expressivo do que  foi a Instituição.
- “O encontro do presente com o passado; o encadeamento das gerações numa simbiose de idéias, de cultura e de sentimentos”. (Des. José Arthur de Carvalho Pereira,1995, p. 32)
- “O passado está generosa e constantemente a oferecer ao presente e ao futuro a lúcida diretriz das suas lições e a grandeza do seu exemplo”.
(Des. Antônio Pedro Braga, 1995, p.33).

Minas Gerais detém 70% do acervo histórico brasileiro, aí se incluindo os processos judiciais.
O MEJUD outorga destaque para as peças de seu acervo divulgando-as em seu site tjmg.jus.br sob o título FATO DO MÊS. No mês de setembro de 2010 tal destaque foi conferido ao documento.

Termo de Serventia Vitalícia com rubrica de Dom Pedro II




O documento nomea Edmundo Renault, pelo Presidente da Província, para servir provisoriamente no ofício de escrivão da Relação de Ouro Preto, sendo, portanto o primeiro escrivão a trabalhar no juízo de segunda instância em Minas. 
O império brasileiro tinha como uma de suas principais características, a concepção de estado unitário marcado pela centralização de poder na pessoa do Imperador. 
Apesar disto, era praxe do Imperador Dom Pedro II ouvir seus conselheiros, secretários e ministros. É o que se pode ver neste documento, datado de 21 de fevereiro 1874, onde a designação de um funcionário, para o serviço de oficial escrivão na Relação de Ouro Preto, foi definido por Dom Pedro II, mandando executar o entendimento expresso pelo seu Conselheiro, Ministro e Secretario de Estado dos Negócios da Justiça, Manuel Antônio Duarte de Azevedo. 
No verso do documento consta seu recebimento e o “cumpra-se, registre-se” do Vice - Presidente da Província de Minas e também Desembargador, Francisco Leite da Costa Belém, em 1º de julho de 1874, dando posse ao escrivão.

O cargo de escrivão no Império 

Durante o império existia um quadro de servidores permanentes nas secretarias dos ministério e dos tribunais, o cargo de escrivão aparece dentro da estrutura da administração judiciária. O provimento se dava via “concurso” e como serventia vitalícia. 
Art. 1º Nenhum officio de Justiça, seja qual fôr a sua natureza e denominação, será conferido a titulo de propriedade. Seu provimento, porém, será dado, por meio de concurso, como serventia vitalicia, a quem o exerça pessoalmente. - Lei de 11 de Out. de 1827
Fontes:
LOPES, José Reinaldo de Lima. Consultas da Seção de Justiça do conselho de Estado (1842-1889). A formação da cultura Jurídica Brasileira. Fórum Almanack Braziliense nº 05, maio de 2007.
http://www2.camara.gov.br/legin/fed/decret/1824-1899


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O BRASIL E O ÍNDICE  DE DESENVOLVIMENTO HUMANO 2010
                            
                                                       
Gustavo Cintra do Prado


     Recentemente foi publicado o Índice  de Desenvolvimento Humano – IDH 2010 – criado pela ONU para avaliar as condições de vida e perspectivas das populações, como acesso à saúde, conhecimento e padrão de vida.
    Embora não seja propriamente um índice de qualidade de vida, serve para medir em que grau as condições para obtê-la estão presentes em cada nação.
    Participaram das pesquisa 169 países.
    Embora que posição ficou o Brasil?
    Em 73º lugar. Atrás,do Chile (45º), Argentina,(46º), Uruguai (47º) e México (56º), sendo que estes quatro países estão entre os 10 melhores IDHs das Américas.
    Ou seja, apesar da imensa vastidão territorial a das riquezas naturais do Brasil, o País
Ainda ocupa modestíssimo lugar. Isto permite concluir que, durante o último Século todo ele republicano -  o Brasil foi mal administrado e as conseqüências se podem observar até hoje nas camadas mais pobres da população.
    Cumpre notar que, apesar do IHD colocar o Brasil nessa lamentável posição, esse índice representa apenas a média nacional. Ou seja, existem cidades do Brasil com índices comparáveis aos países mais carentes da África, como Nigéria (142º) ou Zimbábue (169º).
    Na outra ponta do IHD, quem ocupa os três primeiros lugares?
    Noruega, Austrália e Nova Zelândia, respectivamente, países em que vigora o regime monárquico.
    E mais: nas primeiras dez  posições, sete são monarquias , e nas 20 primeiras posições, 11 são monarquias.
    Os dados mostram claramente como o Brasil perdeu com a república. É a insuspeita ONU que evidencia  isto, o Brasil passou de uma economias das mais promissoras com a Monarquia para o nível do terceiro mundo com a república.
   Já nos idos de 1843, a primeira edição da revista britânica “The Economist”, trazia como matéria principal reportagem sobre o Brasil, sustentando simplesmente  a tese de que, para o governo inglês, era mais importante estreitar os laços econômicos com o Brasil do que os Estados Unidos ou  com a França! Na época, o Brasil avançava rumo a tornar-se uma grande potência econômica  de destaque mundial.
   Mais uma vez se torna evidente a máxima  de que “o monarca  visa as futuras gerações; o presidente, as futuras eleições”...


Transcrito de “Herdeiros do Porvir”, novembro / Dezembro de 2010.
Pulblicação da “Pró-Monarquia’’
São Paulo-SP:
 www.monarquia.org.br


J u v e n t u d e      M o n a r q u i s t a

Jovem Monarquista, participe do Movimento Jovem da Monarquia.
Faça um contato com Sérgio Orlando: 9303-4326
ou : sergioaltomare@terra.com.br


 C a f é    d o s    M o n a r q u i s t a s

Se você reside em Belo Horizonte ou está de passagem  por aqui, venha tomar um café conosco e participar de agradável e descontraído encontro de Monarquistas.
Toda sexta- feira, das 10 às 11 horas:
- Local : Livraria e Cafeteria "Polastri"
Av. Bernardo Monteiro, 1022, Belo Horizonte
(perto do Colégio Arnaldo)



70º ANIVERSÁRIO DE DOM BERTRAND COMEMORADO EM BELO HORIZONTE

No dia 2 de fevereiro, os Monarquistas de Minas Gerais se encontraram em Belo Horizonte para comemorarem o 70º Aniversário de S.A.I.R. Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança. Em seguida, foi servido um almoço de genuína gastronomia mineira no Restaurante “Chopp da Fábrica”, encerrado com um brinde de champagne à saúde do nobre homenageado.Além dos Monarquistas de Belo Horizonte, estiveram também presentes representantes de Monarquistas das seguintes cidades mineiras: Conselheiro Lafaiete, Divinópolis, Nova Lima, Ouro Preto, Patos de Minas, Pompeu, Sabará e Ubá.
Foi enviado telegrama de congratulações ao Príncipe Dom Bertrand, assinado por todos os presentes.


EXPEDIENTE

"Brasil Real"
Boletim Informativo do Círculo Monárquico de Belo Horizonte - CMBH

LINHA EDITORIAL: A linha de conduta seguida pelo CMBH em suas comunicações evita críticas às pessoas, concentrando-as ao regime republicano, causa maior das insatisfações.
Vive-se um momento em que a freqüência de críticas às pessoas do Governo é muito intensa. Todos criticam, mas quase ninguém propõe soluções.
A causa da Monarquia-Parlamentar não pode se apoiar em lugar comum.
Os registros deixados pela história republicana demonstram que as causas atuais da insatisfação sempre existiram no regime.
Falta a esse regime a Moral Monárquica e esta é só disponível através de um Quarto Poder descomprometido com o materialismo, especialmente por ser vitalício e hereditário. Para tanto, não bastaria o Parlamentarismo, é preciso que o regime seja o Monárquico-Parlamentar

DIRETORIA
Presidente: Mário de Lima Guerra
Diretor de Administração: Pedro Henrique Viana Espeschit
Diretor de Comunicação: Walter Gonçalves Taveira
Diretor de Corregedoria: Gilberto Madeira Peixoto
Diretor de Educação: Célio Ayres
Redator: Prof. Pedro Henrique Viana Espeschit
Colaboradores:     Carlos Aníbal de Almeida Fernandes,  Frederico Augusto Almeida de Castro, José Arcanjo do Couto Bouzas,   José Augusto Carvalho de Souza,  Luiz Gonzaga Sette,  Marcus Soares Leão, Rodrigo Laender Ambrosi Najar, Paschoal Carrato Filho, Raymundo Lopes.
E-mail: novahistoria@imperialbras.com.br – Telefone : 9615-6710