segunda-feira, 2 de maio de 2011

Boletim Real nº 11


Brasil Real

Ano 2 BOLETIM INFORMATIVO DO CÍRCULO MONÁRQUICO DE BELO HORIZONTE Nº 11 MARÇO/2011

1º. A N I V E R S Á R I O

Em abril de 2010 o Círculo Monárquico de Belo Horizonte-CMBH editava o primeiro número de seu Boletim “Brasil Real”.
O Redator Chefe Prof. Pedro Henrique Viana Espeschit cumpria assim o que havia prometido um mês antes.
Sua divulgação inicial era em parte impressa e em parte através da Mala Direta, criada e dirigida pelo Dr. Walter Taveira.
A Mala Direta , planejada em 2009 para atingir 500 endereços em um ano, superou 2.000 em menos de 12 meses.
Os custos desta divulgação vêm sendo mantidos por alguns Monarquistas (taxa de hospedagem na internet , estagiários para operacionalização da dinâmica da
Mala Direta, xérox e postagem), aos quais aqui agradecemos.
As avaliações positivas do “Brasil Real” têm realçado a sua linguagem direta e simples e seus textos curtos. Esta estratégia não foi adotada por acaso, nosso sonho é transformar o Boletim em um grande veículo de comunicação de massa. Desejamos comunicar, educar e aglutinar os leitores sobre a Monarquia Parlamentarista, esclarece-los de que os melhores governos do mundo são Monarquistas e de que existe uma Família Real no Brasil.
Hoje, a Mala Direta absorve quase 100% da divulgação dos milhares de exemplares do “Brasil Real”, pois são poucos aqueles que ainda preferem receber o Boletim pelo Correio.
Nem tudo são flores.
. Ás vezes recebemos insultos e até ameaças.
O importante é que, se todos os 731.000 Monarquistas de Minas e os quase sete
milhões de Monarquistas Brasileiros, pelo menos uma vez por mês, comunicassem o que é a Monarquia e o que é Moral Monárquica, a Restauração Monárquica estaria muito próxima de nós.
Vamos nos unir e conquistar tudo isto !
Neste Primeiro Aniversário, o CMBH agradece a confiança da Chefia da Casa Imperial do Brasil no “Brasil Real”, o denodado esforço do Diretor de Comunicação e do Redator Chefe, as matérias produzidas pelos colaboradores e o imprescindível incentivo dos leitores.
Mas, sobretudo a Deus Nosso Senhor, agradecemos por mais esta vitória e por todas as alegrias que nos tem proporcionado na luta Pró-Monarquia.

DIRETORIA DO CÍRCULO MONÁRQUICO DE BELO HORIZONTE - CMBH
                                                                                                                                                       
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Miragens do Oriente e seus reflexos no Brasil


Na edição anterior, descrevemos algumas miragens do convulsionado Oriente Médio e seus reflexos no Brasil. Dizíamos que se fechadas – ainda que temporariamente – pelos árabes as torneiras do petróleo para o mundo, isso nos daria oportunidade única de fazer deslanchar o etanol, combustível limpo e renovável.
Nesse ínterim já no Extremo Oriente, o Japão foi parcialmente destruído por um grande terremoto seguido de tsunami. E enquanto cientistas e palpiteiros continuam procurando a causa última daquele desastre natural, as ondas telúricas que sacudiram o estóico Império do Sol Nascente reverberaram não acidentalmente no Brasil.
Por exemplo, através de uma afetuosa charge na qual o mineiro João Marcos retrata com delicadeza – eu diria até com bondade – a tragédia no Japão: uma menina junto a um mastro de cuja bandeira branca destacou-se o sol, com lágrimas nos olhos o abraça, segurando-o com todas as suas forças, a fim de impedir que o astro-rei – símbolo do Japão – soçobre ao impulso das forças da natureza.
Mas a repercussão da tragédia japonesa não se restringiu à manifestação bondosa de nosso povo, expressa na referida charge.
Não podendo atribuir a razão última da catástrofe à justiça de Deus, muitos a buscam num deus panteísta – a “mãe” Terra, que inconformada com o procedimento de seus “filhos”, resolve puni-los para que deixem de cometer atentados contra ela.
Atua nesse sentido a Campanha da Fraternidade de 2011. Em vez de tratar das questões morais e religiosas que tanto têm deteriorado a nossa sociedade, ela se centra em temas ambientais destituídos de qualquer base científica; além de confundir os fiéis com a linguagem panteísta da “religião verde”, suprimindo de suas propostas o Criador do Universo, Deus Nosso Senhor!
Mas voltemos aos nossos canaviais. Já nessa primeira semana de abril deverá ser votado no Congresso o Código Florestal e Ambiental. Dele dependerá o futuro não apenas do etanol, mas de toda a nossa florescente agropecuária, em cuja defesa pugna o Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança através de Paz no Campo.
Como coordenador dessa campanha, Dom Bertrand aponta o Estado brasileiro como grande produtor de leis e eficientíssimo cobrador de impostos, que transfere de modo insensato para o produtor rural todo o ônus de uma pretensa melhoria do meio ambiente, quando tal custo deveria recair sobre toda a sociedade.
Paulo Henrique Chaves
O Príncipe Imperial afirma que a discussão sobre o novo Código Ambiental não se restringe a uma disputa entre ambientalistas e produtores rurais. O homem do campo ama e defende a natureza criada por Deus; ele mesmo depende do meio ambiente e da preservação da água e do solo. Daí o slogan ruralista em Brasília: “A mão que planta é a mesma que preserva”.
E mais. Embora a grande poluição venha das cidades, só o ruralista vem sendo criminalizado. O debate apaixonado sobre o tema revela apenas a ponta do iceberg de divergências profundas e pouco explicitadas sobre a civilização e o progresso. Chega-se ao absurdo de no entulho ambientalista haver mais de 16 mil dispositivos!
Vamos multiplicar forças para afastar tais ameaças de nossa agropecuária!
Vamos garantir o nosso futuro com alimentação abundante para o nosso povo!
Se não houver reação, o Brasil passará num futuro próximo de exportador de alimentos a importador, exatamente no momento em que o mundo mais precisa de nossa produção.





PERGUNTAS E RESPOSTAS
Comunicar, Educar e Aglutinar
Origem e tipos de sociedades
- Como se originam as sociedades?
Historicamente, as sociedades têm origem na família. A sociedade familiar, ou doméstica (de domus, casa) é a primeira das sociedades.
Repugna ao homem viver isolado – pois tem instinto de sociabilidade e, como vimos, necessita de seus semelhantes. E também é contrário à sua natureza viver solto e perdido numa multidão informe, à maneira de um grão de areia num deserto. O home situa-se primeiramente numa família, e é a família – e não o indivíduo – que constitui a celular da sociedade maior.
- Como era a família nos tempos primitivos?
A família – nos tempos primitivos como em todos os tempos – não é apenas um conjunto de indivíduos portadores do mesmo sangue, existente num determinado momento. Organismo vivo, a família deve ser vista projetada no tempo. Em outros termos, os membros vivos de uma família, num determinado momento, são o elo de ligação entre os seus ancestrais e os seus futuros descendentes. A noção de tradição, está assim, intimamente ligada à de família, qualquer que seja o nível social desta.
A instituição familiar tende a projetar-se também para o futuro e o meio adequado para isso é a propriedade familiar, em torno da qual, de geração em geração, os membros daquela família vivem suas existências passageiras, elos de uma longa cadeia humana. Na propriedade perpetua-se a família, e nela tem seu melhor elemento de apoio à tradição familiar.
- Como se deu a evolução da família primitiva?
A partir da sociedade doméstica e em virtude da natural ampliação e desdobramento desta, constituíram-se sociedades maiores, ainda sem as proporções de um Estado ou comunidade política propriamente dita, mas já tendo algumas características desta. São as chamadas tribos.
- Como eram as tribos?
Nas tribos, a partir de um ancestral comum, o tronco principal ia deitando galhos e ramos, multiplicando-se os descendentes do primeiro. Aos poucos, agregavam-se pessoas de outras procedências e pelo casamento, ou por vínculos de servidão, passavam a fazer parte daquela tribo.
À medida que esta aumentava, o elemento consangüinidade, antes exclusivo, ia-se tornando menos marcante, até diluir-se de todo. A autoridade na tribo, enquanto era vivo o fundador, por direito natural cabia ao patriarca (etimologicamente, pai que governa). Com a morte deste, um filho, geralmente o primogênito, assumia o comando, e assim por diante. O patriarca corresponde ao estágio intermediário entre o pai e o rei: do pai saiu o patriarca e do patriarca o rei.
Na Sagrada Escritura fica muito clara essa passagem do patriarcado para a soberania.
- Podia dar um exemplo?
Quando Abrão, com 318 de seus servos, combateu os reis que haviam pilhado as cidades de Sodoma e Gomorra, havia nele algo de um patriarca que já começava a agir como rei: ele era o chefe militar da sua grei, ele fez alianças com outros chefes – era a diplomacia que tinha início – agiu como vencedor e dispôs soberanamente dos bens conquistados aos adversários.
Mais tarde, o mesmo Abraão, já com seu nome mudado por Deus para Abraão, contraiu com Abimelec uma aliança que constituía um verdadeiro tratado entre soberanos, fixando bases jurídicas para o relacionamento dos dois reinos – era o Direito das Gentes que começava a se firmar.
De Abraão a autoridade passou para seu filho Isaac, que sucedeu naturalmente ao pai. Já na sucessão seguinte, quando Isaac moribundo abençoou a seu filho Jacó, havia na benção, claramente, uma transmissão de autoridade soberana: “Deus te dê do orvalho do céu e da fertilidade da terra, e abundância de trigo e de vinho. Os povos te sirvam e as tribos te reverenciem. Sê o senhor de teus irmãos, e que os filhos de tua mãe se inclinem diante de ti; aquele que te amaldiçoar seja ele próprio maldito, e aquele que te abençoar seja cumulado de bênçãos”.
Mais clara ainda fica a passagem do patriarcado para a soberania, entre a descendência de Jacó, no Egito.

Fonte: SANTOS, Armando Alexandre. – Parlamentarismo, sim! Mas à Brasileira: com Monarca e com Poder Moderador eficaz e paternal. São Paulo: Edição de Artpress, 1992


SABIAM:
Neta da rainha britânica vai se casar em julho.
Depois do casamento do príncipe william, sua prima Zara Phillips anunciou que se casará no próximo dia 30 de julho, em Edimburgo, com seu noivo, o jogador de rughy Mike Tindall.
Zara é neta da rainha Elizabeth II e filha da princesa Anni e seu primeiro marido, Mark Phillips.

 
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NOTICIAS DA MONARQUIA NO BRASIL E NO EXTERIOR
 
MÁRIO FONTANA
Os reis da Bélgica
Em 24 de março, será aberta, no Museu de Artes e ofícios, exposição focalizando um fato que mexeu com o Brasil em 1920: a chegada ao país da família real da Bélgica – o rei Alberto I, a rainha Elizabeth e o príncipe herdeiro Leopoldo.
Foi a primeira visita oficial de um soberano ao Brasil, daí a sensação que causou. O roteiro do passeio ficou restrito a Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. Alberto I, conhecido como Rei soldado, tornara-se figura famosa por ter lutado contra os alemães na 1ª Grande Guerra. Depois do Rio, os monarcas belgas vieram a Belo Horizonte e seguiram para São Paulo.
Provocaram enorme reboliço por aqui. A capital praticamente se renovou para recebê-los, com eventos portentosos para uma cidade que nascia. A comitiva esteve também em Ouro Preto.
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Alberto I, com quase 2m de altura, chamava a atenção. Sempre usando farda, deixou políticos brasileiros bem mais baixinhos do que eram. A familia real chegou a Belo Horizonte em trem especial, desembarcando na estação ferroviária ainda em construção. Foram recebidos por grandes festas pel presidente do estado, Arthur Bernardes, e pela população.
A exposição sobre a visita dos reis belgas apresentará 120 fotografias cobrindo todo o roteiro da excursão, além de 350 páginas de publicações e revistas da época. Haverá outra mostra de fotos focalizando as quatro visitas ao Brasil do rei belga Leopoldo III, de 1962 a 1967. O roteiro se concentrou no Mato Grosso e na Amazônia.
Publicado pelo jornal “ESTADO DE MINAS”, domingo, 20 de fevereiro de 2011.CADERNO CULTURA


REI DA ESPANHA COMPLETOU SEU 73º ANIVERSÁRIO EM JANEIRO
Juan Carlos I da Espanha, Juan Carlos Alfonso Víctor María de Borbón y Borbón-Dos Sicilias, nasceu na Itália, em 5 de janeiro de 1938, durante o exílio do seu avô, sendo filho de Juan de Borbón y Battenberg e de Maria das Mercedes de Bourbon e Orléans, Princesa das Duas Sicílias. O seu avô Afonso XIII foi Rei de Espanha até 1931, altura em que foi deposto pela Segunda República Espanhola. Por expresso desejo de seu pai, a sua formação fundamental desenvolveu-se em Espanha, onde chegou pela primeira vez aos 10 anos, procedente de Portugal, onde residiam os Condes de Barcelona desde 1946, na vila atlântica do Estoril, e foi aluno interno num colégio dos Marianos da cidade suíça de Friburgo.
Após a morte de Franco, conseguiu fazer a transição pacífica do regime franquista para a democracia parlamentar e, segundo sondagens de opinião, goza de grande popularidade entre os espanhóis.

JOVEM MONARQUISTA,  PARTICIPE DO MOVIMENTO JOVEM DA MONARQUIA
Faça um contato com Sérgio Orlando:31- 9303-4326 ou

E X P E D I E N T E
"Brasil Real" –
Boletim Informativo do Círculo Monárquico de Belo Horizonte
Presidente: Mário de Lima Guerra
Diretor de Administração: Pedro Henrique Viana Espeschit
Diretor de Corregedoria: Gilberto Madeira Peixoto
Diretor de Educação: Célio Ayres
Redator: Prof. Pedro Henrique Viana Espeschit
Colaboradores: Paulo Roberto da Silva, Walter Gonçalves Taveira, Carlos Aníbal de Almeida Fernandes, Frederico Augusto Almeida de Castro, José Arcanjo do Couto Bouzas, José Augusto Carvalho de Souza, Luiz Gonzaga Sette, Marcus Soares Leão, Rodrigo Laender Ambrosi Najar, Paschoal Carrato Filho, Raymundo Lopes.
E-mail: wtav@imperialbras.com.br – Telefone : 9615-6710


 

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